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Enviada em: 12/01/2019

A urbanização é um fenômeno global, que avança a passos rápidos em diferentes lugares do globo. Em 1960, apenas 1/3 da população mundial vivia em cidades. A partir de 2008, mais da metade dos cidadãos do mundo tornam-se urbanos e estima-se que esse percentual cresça para 75% em 2050. No entanto, em meio a toda essa superlotação, as cidades sofrem consequências negativas com a ocupação irregular em seus aspectos sociais e ambientais.     Em uma primeira análise, cabe pontuar que um dos primeiros problemas advindo da urbanização desordenada está relacionado à moradia, em que muitas pessoas sem opção constroem barracos nas encostas dos morros, com isso surge a favelização da cidade. Em contrapartida, o medo da violência tem produzido "cidades fortificadas", que reafirmam a segregação socioespacial que ocorre nos grandes centros.    Em uma segunda análise, tem-se os problemas atmosféricos com o aumento na concentração de poluentes resultantes da queima dos combustíveis dos veículos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, doenças cardíacas e respiratórias são associadas à presença de partículas poluentes nos pulmões e corrente sanguínea dos habitantes. Além disso, de acordo com Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 26.245 domicílios brasileiros jogam seu lixo em rios, lagos ou no mar, e 400.862 jogam em terrenos baldios ou nas ruas.    Portanto, é necessário que os diversos Prefeitos como gestores das cidades, criem Planos Diretores mais inteligentes e coloquem em prática as metas básicas, as quais esse documento tão importante estabelece. Além disso, cabe ao cidadão também não construir imóveis em áreas de risco, bem como não descartar o lixo em locais inadequados. E aqueles que possuem veículos automotores, fazer menos uso desses e utilizar meio de transporte público.