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Enviada em: 24/06/2019

De acordo com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), a população urbana foi multiplicada por cinco entre 1950 e 2011 no mundo todo. No Brasil, esse crescimento exponencial da população urbana em tão pouco tempo, teve como conseqüência a ocupação desordenada das áreas urbanas que receberam um enorme número de novos moradores sem, porem, estar preparado para tanto. Além disso, a falta de planejamento para o crescimento populacional urbano, faz com que, essa população passem a ocupar locais em áreas de risco, o que demonstra a necessidade de um maior engajamento politico e social afim de solucionar esse problema.     Isso se dá, pois a rápida urbanização, e a falta de planejamento associado a crise econômica tem provocado uma desorganização no uso do espaço, o que gerou bairros sem nenhuma infraestrutura e fiscalização. Desse modo, as peculiaridades da ocupação desordenada, portanto, são o surgimento das favelas (ocupação em morros e encostas), a ocupação das planícies fluviais (margens, córregos e rios) e periféricas, acarretando não só a ocupação desordenada do espaço urbano das cidades, como também dando inicio ao processo de favelização.  Ademais essas ocupações são locais abandonados, lançados à própria sorte, sendo comunidades que cresceram sozinhas sem planejamento ou auxilio estatal, e que continuam sozinhas, sem interferência do estado, que por incansáveis vezes, permanecem omisso a tal situação, seja por falta de verbas, iniciativas publicas como programa de prevenção, ou ainda, mal gestão na aplicação de recursos já disponíveis a isto destinados.    Assim, uma solução viável ao problema apresentado seria por meio de uma intervenção do Estado, criando um dia especifico na semana, na sede do próprio bairro, que chamaria. " A preservação do planeta". Nele, a comunidade participaria de palestras e debates direto com os órgãos públicos, ambientalistas e especialistas da área que aproximariam mais a população dessa realidade e do conhecimento necessário para um bom debate  e conscientização sobre as consequências desordenada da ocupação urbana no Brasil.