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Enviada em: 23/06/2019

A partir da década de 1960 o processo de urbanização começou a se acentuar no Brasil devido ao aumento do número de indústrias.Nesse viés,  ocorreu um crescimento exponencial de pessoas que moram nas cidades.Sobre essa perspectiva, a ocupação  desordenada dos centros traz consequências seja pela macrocefalia urbana, seja pela qualidade de vida.     Em primeira análise, o crescimento de uma cidade sem planejamento causa o inchaço desses locais. Conforme o PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios) mais de 80% das pessoas vivem em áreas urbanas- muitos indivíduos para um pequeno espaço, o que resulta na macrocefalia urbana.Dessa maneira, observa-se a conurbação entre centros próximos, que se uniram sem organização, devido ao aumento demográfico.     Ademais, a qualidade de vida é prejudicada com a ocupação urbana desordenada.Isso porque os recursos podem se tornar escassos, como é o caso da questão das moradias.Um exemplo de tal cenário é o crescimento desenfreado na comunidade de Muzema, no Rio de Janeiro, que resultou no desabamento de prédios em áreas irregulares.Essa situação é consequência não só do esgotamento de lugares seguros para se construir casas, mas também da falta de planejamento que envolve as cidades e as pessoas.            Em suma, depreende-se que é imprescindível diminuir  as problemáticas relacionadas à ocupação desordenada da área urbana.Portanto, uma alternativa é o Governo Federal criar um projeto.Por meio dele, que deve se chamar ''Urbanização Humanizada'', o Ministério das Cidades desempenhará sua principal função- que é combater as desigualdades sociais, transformar as cidades em espaços mais humanizados e ampliar o acesso da população a moradia de qualidade- uma vez que é o órgão responsável não pelo planejamento, mas também em promover a harmonia nos centros urbanos.