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Enviada em: 05/09/2019

Durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil recebeu milhares de imigrantes, o que promoveu uma urbanização nos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo. Ainda como antigamente, as pessoas que mudam para cidades estão em busca de melhores condições de vida, como trabalho e boas escolas, ou estão fugindo de guerras. Entretanto, ao chegar, não se deparam com tudo o que esperam. Há falta de emprego, e, principalmente, falta de moradia. É necessário, então, analisar a situação. Sem ter dinheiro e nem onde morar, as famílias começam a ocupar prédios abandonados, constroem barracos embaixo de viadutos e formam favelas. O problema é que, na maioria das vezes, esses lugares não são regularizados e podem causar acidentes. Um exemplo, é o prédio que pegou fogo e desabou em 2018, em São Paulo, deixando mortos e desaparecidos. A água e o lixo também se tornam outro problema. A maioria da população não tem o devido acesso à educação, consequentemente, o lixo acaba sendo jogado em córregos e rios, poluindo as águas e comprometendo a qualidade das mesmas, podendo ser causa de proliferação de doenças, como hepatite A e B, ou tornar-se criadouro de mosquitos. Parafraseando Confúcio, não corrigir as falhas é o mesmo que cometer novos erros, portanto, é fundamental desenvolver soluções para a situação. O Ministério das Cidades deve trabalhar em projetos de urbanização e em programas de moradia, similares ao Minha Casa, Minha Vida, proporcionando lugares mais seguros e regulares à população. Juntamente, o Ministério do Meio Ambiente deve realizar campanhas em escolas, TVs e rádios visando a conscientização da população sobre descarte de resíduos, para então, evitar a poluição hídrica. Assim, será possível começar a solucionar o problema da ocupação desordenada nos centros urbanos.