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Enviada em: 20/09/2017

Em busca de melhores condições de vida, o homem se desloca no espaço. A exemplo disso, na segunda metade do século XX, houve um intenso fluxo de pessoas de áreas rurais para áreas urbanas, isso colaborou, significativamente, para o inchaço das cidades. Nesse sentido, é válido analisar as consequências sociais e ambientais desse crescimento desordenado.      No Brasil, o processo de industrialização avançou muito no período pós-Segunda Guerra. Assim, diversas pessoas que viviam no campo em condições precária, subumanas migram para os grandes centros a procura de empregos e melhor qualidade de vida. Nesse segmento, é importante ressaltar que a maioria das  cidades não tinham um projeto de urbanização sustentável, não possuíam infraestruturas adequadas e suficientes para receber esse contingente populacional. A partir disso, é inevitável o surgimento de problemas sociais, tais como: pobreza, favelização,violência,entre outros, haja vista que os salários recebidos eram insuficientes para se manter.      Em consonância, é inegável que as cidades superlotadas e sem planejamentos causam sérios danos ao meio ambiente. Dentre esses problemas estão: poluição dos rios e lagos, poluição atmosférica e desmatamento de encostas para construção de casas. Isso afeta, diretamente, a vida dos indivíduos. Nos noticiários,vê-se, a insegurança, em períodos chuvosos,  diversas notas a respeito de alagamentos, desmoronamentos que ocorrem em morros com habitações em suas vertentes.       Planejamento urbano, portanto, faz-se necessário. Dessa forma, uma parceria entre municípios e empresas privadas para criação e execução de um plano diretor que visa incluir a venda e aluguel de casas a baixos preços para população carente que vive em áreas de riscos, abrigos para os sem-teto, saneamento básico e  políticas de preservação ambiental são essenciais para construção  um espaço urbano harmônico e mais seguro.