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Enviada em: 08/10/2017

Na conjuntura social atual, nota-se que o Brasil tem dificuldade em lidar com a problemática da superlotação das áreas urbanas. Um dos maiores ativistas do século XX, Martin Luther King, afirmou que "a injustiça em um lugar qualquer é a ameaça à justiça em todo lugar". Essa frase está relacionada, intrinsecamente, com essa problemática, pois é evidente que o descaso público com o desordenado crescimento populacional nos centros urbanos é um ato de injúria social. Tal realidade propicia a intensificação do descompasso da realidade urbana brasileiro que contribui para a ampliação dos problemas sociais; além disso, há a intensificação no avanço de problemas ambientais.            Em 2001, segundo pesquisas feitas pelo IBGE, na cidade de São Paulo haviam cerca de 6 milhões de habitantes. Entretanto, esse número, de acordo com o último levantamento feito em 2016, quase dobrou. Essa pesquisa reflete o resultado de uma desenfreada migração, principalmente para as áreas urbanas das regiões sul e sudeste, que provoca um crescimento horizontal desenfreado e desordenado na qual, atrelado a ausência de um planejamento urbano para esse sistema migratório, acabam contribuindo para uma rápida urbanização e, consequentemente,  para a formação de favelas. Tal realidade alimenta uma hierarquização do meio urbano, na qual a maioria das pessoas têm sua moral e ética julgadas, simplesmente, por morarem em determinadas localidades que possuem precaridades nas condições habitacionais.       Em segunda instância, após a Revolução Industrial, em 1750, o homem, com o processo do êxodo rural, passou a modificar, constantemente, o meio social em prol do desenvolvimento econômico.A partir dessa perspectiva história é inquestionável que o homem causou graves impactos ambientais, principalmente, a intensificação dos desmatamentos, dos processos de impermeabilização do solo e assoreamento dos rios. Devido a isso, tal realidade contribui para o aumento, gradativo, da temperatura nessas regiões mais industrializadas.                    Em virtude do que foi mencionado fica claro que, para solucionar as questões referentes as problemática da ocupação urbana desordenada, é preciso promover uma parceria entre os Ministérios  da Casa Civil e do Meio Ambiente com intuito de amenizar o descompasso da realidade urbana brasileira e impactos ambientais da ocupação desordenada. Portanto cabe ao primeiro criar um planejamento habitacional, por meio da construção de casas populares e uma lei de cotas trabalhista específica para atender aos imigrares, afim de desierarquizar as relações sociais do meio urbano; além disso, cabe promover um maior controle migratório, através do estímulo ao desenvolvimento social do meio rural, com o propósito de diminuir as taxas de êxodo rural. Já ****      Afinal, king morreu acreditando em um mundo sem injustiças.