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Enviada em: 21/04/2019

No auge da Guerra Fria, na década de 1960, surgiu o maior sistema de comunicação do mundo: a internet. É indubitável os benefícios proporcionados por ela, contudo, seus malefícios se tornaram extremamente relevantes, uma vez que as crianças alcançam conteúdos inapropriados e, em conjunto disso, são cada vez mais, vítimas da violência virtual. Consequentemente, isso faz com que seja necessário o controle parental no uso da tecnologia e, diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.       A princípio, é indispensável salientar que o Brasil é o segundo país com mais casos de "bullying" virtual contra crianças, segundo o Portal de notícias R7. Logo, essa questão reflete na falta de conhecimento dos pais, já que estas não têm ciência do abuso sofrido. Por conseguinte, não há denúncia e, como resultado, esse crime se torna corriqueiro e progressivo. Por isso, faz-se mister o acompanhamento dessa navegação, de forma que fique claro a barreira entre o cuidado e a invasão de privacidade.       Ademais, nota-se essa necessidade também, no que se refere à prevenção de experiências desagradáveis, como o acesso de conteúdos sexuais e violentos pelas crianças. Isso resulta numa adultização precoce e foge da capacidade emocional destas, para entender tais informações, de acordo com a psicopedagoga Cristina Silveira. Diante do exposto, reforça-se a obrigatoriedade da participação dos responsáveis na utilização tecnológica infantil.       Infere-se, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse problema. Assim, cabe à família, monitorar e delimitar o acesso dos menores, por meio do "download" de aplicativos de controle dos pais, no qual estes ficarão cientes das atividades dos filhos e bloquearão conteúdos indesejados, a fim de prevenir que estes sejam vítimas das maldades virtuais, além de evitar a antecipação do seu amadurecimento. Dessa forma, as crianças teriam suas infâncias protegidas e o Brasil avançaria no combate aos crimes da Web.