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Enviada em: 21/04/2019

Nota-se com a ascensão da era tecnológica cada vez mais crianças e adolescentes interagem a este universo, gerando questionamentos sobre até quanto é normal, e como os pais devem intervir. Soma-se a essa preocupação os diversos riscos que a internet pode acarretar, dentre eles, a pedofilia e, a partir desse mal, pais preocupam-se em proporcionar segurança aos seus filhos, optando pelo controle parental que, em alguns casos, são invasores da privacidade. Dessa forma, vê-se a necessidade de estabelecer normas que amparem ambos lados.       Segundo o portal de notícias do G1, em três anos, a operação contra a pedofilia no Brasil prendeu mais de 500 pessoas. Logo, é notório que os criminosos aproveitam a falta de informação e curiosidade de crianças e adolescente para armazenar, compartilhar e produzir pornografia infantil, já que, através do mundo virtual, o infrator possui a opção de omitir fatos. Além da pedofilia, o crime se apropria da inocência para, também, sequestrar, roubar dados e assassinar. Portanto, é dever dos pais/responsáveis legais e do governo estabelecer meios para a proteção dos usuários das redes.     Entretanto, com a ideia de proteção pais e responsáveis invadem a privacidade do menor, constrangendo-o e fazendo-o distanciar e esconder fatos. Comprova-se isso através de declarações dos especialistas da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABP), alertando que para crianças e adolescentes tudo que é proibido, pode gerar interesse, por isso, é importante estabelecer regras através de boas conversas que favoreça os dois lados. Dessa maneira, estabelecendo diálogos agregadores, as chances de que vítimas sejam feitas, são mínimas.        Assim, é dever estatal e civil intervir. O Estado, junto ao Ministério de Segurança Pública, deve estabelecer com maior precisão os desenvolvimentos tecnológicos, através de acordos com empresas responsáveis pelo ramo de acesso a internet e gerenciadores de sites, para que programas e aplicativos possam proteger informações de seus usuários. A sociedade, por sua vez, deve estabelecer melhores formas de diálogo com as crianças e adolescentes, mostrando-lhes os riscos e ensinado a proteger e denunciar atitudes suspeitas. Destarte, o controle acontecerá de maneira pacífica e a privacidade não acabará.