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Enviada em: 27/04/2019

A Terceira Revolução Industrial, surgida em meados do século XX, propiciou um grande desenvolvimento dos meios de comunicação, que alcançaram proporções inimagináveis. Hodiernamente, a maior parte da população tem acesso a celulares, computadores e, consequentemente, à internet. Incluídas nesse público estão as crianças, imersas cada vez mais cedo no mundo virtual. Todavia, tal inclusão, sem um devido acompanhamento dos pais, constitui uma séria problemática passível de análise.     O contato com o mundo da internet deixou de ser algo raro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 70,5% dos domicílios no Brasil possuem acesso à essa ferramenta. Nessas residências, consoante pesquisa do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento, oito em cada dez crianças usufruem da internet. Destarte, com uma imensa rede de informações disponível e sem filtro, torna-se uma tarefa difícil ter conhecimento acerca dos conteúdos acessados.      Dentro dessa perspectiva, tendo em vista que o acesso a jogos educativos, conteúdos pornográficos e até mesmo incentivadores à violência se dá de forma afim, é imprescindível o controle parental quanto ao uso de tecnologias. Isso porque a infância é um momento que influencia todo o ciclo de vida do ser humano, necessitando, pois, de ser vivida com pureza, disciplina e educação. Neste viés, analogamente ao pensamento do filósofo Pitágoras, não será necessário castigar os homens se as crianças forem bem educadas e para isso precisam de um bom acompanhamento dos pais.        Infere-se, portanto, que para a preservação da infância é indispensável o auxílio dos pais. Para isso, o Ministério da Tecnologia deve investir na criação de um aplicativo que censure conteúdos adultos, criando uma rede exclusiva para crianças e que possa ser controlada pelos pais, por meio de seus documentos de identificação, a fim de que os responsáveis tenham noção do conteúdo acessado pelos filhos, mas de uma forma que não invada sua individualidade. Sendo assim, tal aplicativo, somado a existência de diálogo entre os membros da família, permite que as crianças utilizem de maneira correta o que o mundo tecnológico proporciona.