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Enviada em: 29/04/2019

Desde a terceira revolução industrial, cujo tecnologias na área da informação foram desenvolvidas, os meios rápidos de comunicação como as mídias sociais começaram a fazer parte do cotidiano humano. Contudo, na contemporaneidade as crianças vêm sendo expostas a essas tecnologias de forma precoce e descontrolada, acarretando diversas consequências para o físico e o psicológico infantil, além disso, a exposição demasiada na internet pode vir acompanhada de decorrências desastrosas, como a pedofilia e o acesso a conteúdos inadequados.      Convém ressaltar, que segundo dados da Tecnologia da Informação e Comunicação, entre os brasileiros com menos de dez anos de idade, 70% já utilizaram a internet, isso justifica o precoce acesso das crianças nas mídias sociais. É indubitável que a exposição exagerada nas redes sem supervisão parental, fomenta diversas adversidades, como por exemplo a pedofilia, que a criança fica extremamente exposta ao manusear as redes de forma frequente, e pelas mídias ela se torna mais simples e frequente, pois o pedófilo está acobertado atrás de um computador, facilitando a persuasão do indivíduo, que tem um psicológico frágil e inocente, também dificultando a localização da sua verdadeira identidade.      Outrossim, o uso excessivo da tecnologia pelas crianças vem preocupando psicólogos, educadores e pais por todo o mundo, pois acarreta diversas consequências psicofísicas para a camada mais nova da população, que já está se tornando sedentária devido a falta de exercícios físicos no cotidiano, além de afetar a relação afetiva entre os pais, cujo a criança se afasta da família, que é a base social, por estar muito tempo conectada. Ademais, de acordo com o sistema legislativo brasileiro, o público juvenil não tem maturidade o suficiente para responder seus atos, portanto é imprescindível o cuidado dos pais sobre o conteúdo visualizado nas redes, isso é consoante ao pensamento de William Shakespeare, que declara que, sábio é o pai que conhece seus filhos.     Por tal prerrogativa, o Ministério da Segurança deve promover uma fiscalização das principais redes  utilizadas no Brasil, por meio de sentinelas que fiscalizam perfis suspeitos e com o objetivo de reduzir os casos de pedofilia nas mídias. Além disso, a intervenção do Ministério da Educação se mostra necessária, visto que ao realizar atividades educacionais no contra turno da escola, podem promover a melhor sociabilidade infantil, com a finalidade de aumentar o contato juvenil e diminuir o tempo que o público passa nas redes. Outrossim, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos deve promover a conscientização dos pais sobre a importância na família, por meio de palestras e como consequência melhorar a presença parental na cientificação dos conteúdos acessados pelos filhos.