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Enviada em: 26/04/2019

Hodiernamente, as crianças nascem no berço da internet. Isso tem trazido à tona grande questionamento à respeito do acesso a internet nessa nova era digital. Todavia, nesse novo mundo de descoberta e conhecimento, torna-se necessário que os pais sejam mediadores dos seus filhos. Desse modo, esse cenário deve ser instruído para que se adeque as novas gerações futuras       . Infelizmente, o livre acesso a informação por menores de idade pode se transformar em uma presa fácil nas mãos de sites de conteúdo adulto, apologia a violência, pedófilos, entre outros. Segundo Dados do site Terra, 80% das crianças acessam a internet. Esse fenômeno pode ser prejudicial quando não acompanhado com a devida atenção. Além do mais, muitas crianças por acessarem a internet sem limite durante o dia, acabam tendo mudanças de hábitos saudáveis e que são necessários para seu desenvolvimento, como por exemplo, a interação afetiva com os pais e demais crianças.        Faz-se mister, ainda, salientar que a maioria dos genitores não estão atentos a essa nova realidade. Desse modo, a participação dos pais é pequena na instrução dos seus filhos. Com isso, esse fato tornasse como um impulsionador que restringem a navegação construtiva para o conhecimento e personalidade do usuário infantil. Como dizia o Poeta Carlos Drummond, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”, é evidente que o advento da internet é imprescindível para a aprendizagem do público infantil, no entanto, traz consigo pedras que devem se removidas para que seja alcançada uma coerência no seu uso.         Infere-se, portanto, que ainda há entraves que prendem o processo do conhecimento saudável para os menores de idade na internet. Sendo assim, é necessário que o Estatuto da Criança e do Adolescente atue nas escolas com palestras ministradas por psicólogos e assistentes sociais disponibilizando material educativo para acesso a internet, visando instruir os pais para que possam estar mais participativos na inclusão digital dos filhos. Como também, fomentar o uso de aplicativos que filtra o acesso e o tempo das crianças na rede. Dessa forma, se almeja alcançar maior segurança e integridade das informações no acesso infantil.