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Enviada em: 27/04/2019

A entrada da mulher no mercado de trabalho no século XX intensificou o distanciamento físico entre pais e filhos, e fez com que a tecnologia se tornasse uma aliada para suprir a falta dos pais. No entanto, apesar do benefício de entretenimento, a internet tem assustado os responsáveis pelos conteúdos acessados pelas crianças e assim o controle torna-se indispensável devido ao anonimato e o contato precoce com tais ferramentas.       Em primeiro lugar, as redes sociais e os jogos online criaram uma nova forma de lazer que conquistou as crianças. Entretanto, essas tecnologias permitem o anonimato e normalmente a pessoa não consegue saber com quem está falando. De acordo com o jornal O Globo, em 2017 o Facebook informou que haviam 85 milhões de contas falsas, isso prova o quanto é essencial que os pais estejam presentes no momento que os filhos acessam a rede e que haja um controle desse acesso.      Outrossim, de acordo com o Código Civil brasileiro, até 18 anos de idade o jovem não é considerado adulto e consequentemente está sob responsabilidade dos pais. Nesse sentido, ao questionar o controle parental, deve-se ter consciência de que crianças menores de idade não possuem senso crítico e discernimento bem desenvolvidos para serem independentes em redes sociais. Logo, é imprescindível que os pais exerçam sua função social de zelar pela segurança dos filhos.       Em suma, a internet é fundamental na vida das pessoas desde que usada de forma correta, responsável e na presença de um adulto. Dessa forma, cabe às mídias televisivas por meio de propagandas, filmes, seriados e novelas, incentivar os pais a não deixar os filhos em contato com a internet sem supervisão. Além disso, a escola deve sempre influenciar as crianças a manter o diálogo com a família sobre tudo que acontece quando estão usando as ferramentas tecnológicas, a fim de proteger os filhos de possíveis ameaças e perigos online.