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Enviada em: 28/04/2019

No contexto de vivências humanas, sobretudo nas últimas décadas, com a modernização dos aparelhos eletrônicos e com o surgimento e ascensão das redes sociais, o uso de celulares e smartphones pelo público infantojuvenil cresceu consideravelmente, consequentemente esses indivíduos tornaram-se mais suscetíveis à exposição de conteúdos inapropriados e até mesmo a ação de cibercriminosos. Dentre fatores de abordagem, destacam- se : o desconhecimento de parte da população sobre o uso e a existência de ferramentas, como o controle parental, bem como o distanciamento das relações familiares, colaboram para tal problemática.       Primeiramente observa-se que apesar da velocidade e disponibilidade de informações serem característicos desta geração, ainda existe, a maioria da população,  que desconhece a existência e o funcionamento de mecanismos presentes na internet, como controle de acesso Web e controle de  aplicativos, que auxiliam os pais no monitoramento e fiscalização daquilo que seus filhos leem ou escutam.  Ligado à isso as instituições de ensino, principalmente as escolas aparecem como um ambiente alheio a tal situação, uma vez que é inexistente, a abordagem dentro de sala de aula ou até mesmo nas reuniões a respeito de medidas protetivas e de como os pais poderiam ajudar na filtração de conteúdos e na liberdade de acesso destes jovens.       Segundo dados da Associação  Brasileira de Terapia  Familiar, o afastamento entre as famílias na atualidade não são consequência somente das tecnologias, mas também da ausência de união  e diálogo entre os membros, que se agravou pelo uso da internet. Sob essa óptica observa-se ,também, uma certa irresponsabilidade e negligência por parte dos próprios país na deliberação de responsabilidades e uma ausente conversação entre pais e filhos, por consequência , estes acabam por se isolarem do convívio familiar e reproduzirem somente aquilo que observam no mundo digital.      É necessário, portanto, a atuação mais efetiva do Governo, em parceria com o Ministério da Comunicação e com o Ministério da Educação, na promoção de projetos que visem a educação digital, em escolas e por meio de propagandas, visando ajudar os pais a conciliarem a liberdade de acesso e gerenciamento de conteúdos vistos por seus filhos. Além disso, a participação familiar, por meio do diálogo, de modo a liberar o controle e transposição de responsabilidade aos poucos, a fim de que lentamente os filhos percebam como filtrar e se comportar diante de desafios como, cyberbullying ou mesmo á contato com pedófilos e vídeos inapropriados, almejando a segurança e proteção da juventude do país.