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Enviada em: 04/05/2019

No contexto sociais brasileiro, muito se tem discutido sobre o uso das redes sociais entre as crianças e o controle que pode ser exercido pelos pais. Essa preocupação emerge, sobretudo, em face de situações que podem afeta-las negativamente; em especial, o cyber bullying e o assédio de predadores sexuais, o que torna esse cenário catastrófico. Justificando, dessa forma, ações de vigilância por parte dos genitores.    Efetivamente, o ambiente virtual de interação coletiva que se construiu a partir de sítios da internet como “facebook” e “instagram”, facilitou o uso indiscriminado do anonimato. Nesse espaço, surgiram as figuras dos “haters” e “trolls”, usuários cujas únicas intenções são atingir moralmente seus alvos. Diante disso, confrontar-se com tais agressores pode vir a ser um problema, gerando reflexos nas mais diversas esferas; sendo as mais relevantes, patologias como fobia social, depressão e inclinação ao suicídio. Fruto da ilusão de que comentários e conversas em redes sociais podem definir a vida ou a personalidade do indivíduo.    Nesse sentido, também é característica das ferramentas citadas, bem como de aplicativos de mensagens como “whatsapp” e “telegram”, que os mais jovens fiquem a mercê do contato com indivíduos criminosos que intencionem aliciar sexualmente esse segmento etário. Sendo possível, pois, atestar a seriedade desses fatos por intermédio das mídias jornalísticas que noticiam constantemente a utilização desses meios para o cometimento do crime de abuso de incapaz. Tal tipo criminal consiste na exploração da necessidade, da paixão ou da inexperiência de menor, com que o agente ,em proveito próprio, ou alheio, induza a vítima à pratica de ato que produza efeito jurídico, em prejuízo próprio ou de terceiro. Entretanto, é comum que estes aliciadores, estejam no circulo mais próximo das crianças, podendo ser professores, tios ou padrastos. Sorrateiramente, começam a fingir amizade, se utilizando das ferramentas de texto para ganhar a confiança e aos poucos ter acesso a intimidade. O que geralmente é descoberto apenas tardiamente pelos responsáveis.     Por conseguinte, visando afastar de forma mais eficaz a possibilidade desses contatos perniciosos, compete aos pais que estipulem horários específicos para conexão ao ambiente virtual. Igualmente, deve-se realizem o bloqueio de determinados sites a partir de aplicativos específicos para este fim. Concomitante a isso, é imprescindível que, através de muito diálogo, reiterem sempre os perigos de disponibilizar informações pessoais, bem como o aviso de que não se deve falar com estranhos.