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Enviada em: 08/05/2019

A infância é uma das fases mais importantes para o desenvolvimento de um indivíduo. Nela, experiências e descobertas estão corriqueiramente presentes no cotidiano de crianças, inclusive no que tange ao acesso à internet. Sob esse ângulo, o controle parental quanto ao uso da tecnologia se faz essencial, para que os jovens não se exponham aos perigos do vasto sistema global de rede de computadores.   Em primeiro plano, é preciso analisar como a era cibernética se difundiu na sociedade. A esse respeito, a 4ª Revolução Industrial – denominação desenvolvida pelo engenheiro alemão Klaus Schwab ao conjunto de transformações tecnológicas – fomentou a criação da internet, possibilitando novas formas de comunicação e acesso a informações. Ao longo do tempo, o alcance das redes World Wide Web (WWW) foi ampliado, haja vista que computadores e itens eletrônicos foram barateados, permitindo que populações do mundo, de todas as idades, pudessem compartilhar e receber dados. Logo, ao analisar a expansão do acesso à rede, percebe-se que a existência da diversidade de usuários, podendo haver, inclusive, malfeitores inseridos nessa esfera.    De outra parte, é importante observar os riscos que crianças correm ao adentrar no mundo virtual. Sob essa ótica, a internet constitui-se como um terreno fértil para adultos que aproveitam da entrada de crianças no ambiente virtual. Assim, sequestradores, pedófilos e hackers enxergam os jovens como alvos para concluir seus objetivos que incluem desde roubo de informações, como números de cartão de crédito, até abuso e violação sexual. Acerca da pedofilia, um dos riscos mais preocupantes, teve um crescimento de 50% em 2017, segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. Dessa forma, esse número demonstra a necessidade da intervenção de pais e responsáveis para a análise do conteúdo acessado por jovens e, assim, efetuar o controle e monitoramento necessários para prevenção de informações indesejadas e até crimes.    Fica evidente, portanto, que o controle parental é necessário para a proteção das crianças e adolescentes. Para isso, é imprescindível que os pais conversem com os filhos acerca dos perigos existentes na internet, expondo casos de risco e alertando-os sobre as consequências, a fim de que haja o esclarecimento de jovens para não compartilhar dados pessoais, como endereços e fotos, objetivando a prevenção de crimes. Ademais, é de suma importância que o Governo Federal, na figura do Ministério da Ciência e Tecnologia, em parceria com a Polícia Federal, intensifique a apuração e fiscalização de sites de conteúdos nocivos, como pedofilia, para que contenham a ação de adultos abusivos. Assim, os jovens poderão aproveitar a importante fase da infância com segurança.