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Enviada em: 09/05/2019

Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da "modernidade líquida vivida no século XXI.No contexto social vigente, vê-se que o controle parental quanto ao uso da tecnologia no Brasil é pouco globalizado.Decerto, entre os fatores que mais influenciam essa fluidez social exposta pelo autor supracitado, evidencia-se, que os sites e redes sociais não limitam os conteúdos inadequados para crianças, deixando-as com fácil acesso, além disso, o negligenciamento dos pais torna o problema ainda mais reduto.Destarte, é fundamental analisar as razões que fazem dessa problemática uma realidade no mundo contemporâneo.    Consoante o sociólogo alemão Dahrendorf no livro "A lei e a ordem" a anomia é uma condição social em que as normas reguladoras do comportamento das pessoas perderam a validade.De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao atual cenário brasileiro, à medida que os sites e redes sociais não disponibilizam limitações do acesso dos infantos aos mesmos, assim, deixando-os com fácil acesso, dessa forma, prejudica-se a inocência das quais, deixando-as expostas até mesmo à pedófilos que podem usufruir da pré-potência mental dessas crianças.É notório, portanto, que há entraves a serem resolvidos para minimizar esse revés.    É fundamental analisar, ainda, que a negligência dos pais para com os filhos em relação ao uso da tecnologia afeta o impasse do acesso dos mesmos a conteúdos inadequados, pois, sem a vigilância dos pais as crianças acham-se livres para acessar qualquer tipo de site ou rede social e seus vários conteúdos.Dessa maneira, a ideia do líder Gandhi de que o futuro dependerá daquilo que fazemos no presente parece fazer alusão ao fato de que não é prudente deixar que essa mazela se torne abusiva, para que a mesma não se repita no futuro.É inadiável, dessa forma, a necessidade de serem tomadas medidas para resolver o imbróglio.    Infere-se, portanto, a fim de combater a liquidez citada inicialmente, que é imprescindível o controle parental em relação ao uso dos filhos a tecnologia.Em suma, para combater-se o impasse é necessário que o Ministério de Segurança Pública junto ao Ministério da Educação, através de políticas públicas, criem diretrizes obrigatórias para que os meios tecnológicos concretizem em seus progamas limitações do acesso a determinados conteúdos-sendo opcional aos pais acionar a limitação nos seus meios de uso-, além de fazer campanhas que incentivem os pais a controlar seus filhos na hora do uso, logo, as crianças não irão ter fácil acesso a massa de conteúdos inadequados.Em conclusão, concretiza-se a validez das normas reguladoras supracitadas por Dahrendorf.