Materiais:
Enviada em: 19/05/2019

A chegada da 3ª revolução industrial, no início dos anos 2000, tornou o acesso à internet comum à população, inclusive a infantil. Com a possibilidade de acessar todo tipo de conteúdo, bem como o caráter expositivo das redes sociais, as crianças, em especial, se tornam mais vulneráveis devido à ingenuidade e inexperiência. Nesse sentido, é possível perceber que o controle parental no uso da tecnologia se faz necessário, uma vez que impede a criança de acessar conteúdo impróprio, assim como a protege de ataques de pedófilos que agem por meio da rede.     Referente a moderação parental na internet, percebe-se que sua necessidade se evidencia devido à quantidade de conteúdos aos quais a criança fica exposta ao acessar a internet. Segundo o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, o monitoramento feito pelos pais é indispensável, uma vez que uma simples pesquisa no Google pode gerar resultados ambíguos bem como pornográficos. Logo, a intervenção parental, ao controlar os sites aos quais seus filhos podem ter acesso, ao contrário de uma invasão de privacidade, representa a preservação da integridade infantil.       Ademais, as redes sociais, além de um novo meio de comunicação, representam uma exposição da vida pessoal jamais antes vista. Por meio dela é possível conhecer a vida, personalidade e rotina de uma pessoa, e, quando administrada por uma criança sem a supervisão dos pais, pode torná-la alvo de pedófilos que se aproveitam da ingenuidade infantil. O filme americano Confiar, relata essa questão, ao mostrar a ocorrência, bem como as consequências, do ataque de um pedófilo à uma adolescente, após ganhar seu primeiro computador, usando-o sem a moderação feita pelos pais.     Nesse sentido, faz-se necessário o monitoramento feito pelos pais ao uso que seus filhos fazem da internet, tendo o acesso aos sites que acessam, assim como das senhas de suas redes sociais, para que possam preservar a saúde física e mental de suas crianças. Outrossim, é necessário esclarecer aos filhos que essa medida, longe de atitude de desconfiança ou invasão de privacidade, objetiva apenas o seu bem estar.