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Enviada em: 27/07/2019

O controle parental quanto ao uso de tecnologia é um tema bastante delicado. Ao mesmo tempo que vigiar os filhos pode significar preveni-los de acessar conteúdo inadequado, pode significar invasão de privacidade quando observa-se por outra perspectiva. Porém, de acordo com o artigo 104 do Estatuto da Criança e do Adolescente, o jovem é considerado menor de idade até os 18 anos, sendo , portanto, dever dos pais vigiá-los. Além disso, muitos casos de pedofilia ocorreram nos últimos anos, sendo necessário a custódia dos pais. Porém, a maioria dos pais não vigia os filhos por falta de tempo e por não ter consciência da importância disso, sendo necessário medidas para resolver esse problema.       Segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), os casos de pedofilia que começam ou são cometidos com o auxílio da internet aumentaram em torno de 50%  em todo o Brasil de 2018 a 2019. Isso demonstra o cuidado dobrado que os pais devem ter ao deixarem os filhos acessarem as redes sociais, além da quantidade de pais que não foram cuidadosos. Dessa forma, evita-se que o número de casos de pedofilia continue a aumentar.       Ademais, houve um caso de pedofilia em 2015 em que um garçom de 41 anos de Campinas, São Paulo, se passava por um rapaz de 17 anos para seduzir adolescentes entre 11 e 15 anos em várias cidades do Brasil. Isso demonstra que qualquer pessoa pode estar do outro lado em uma rede social, sendo necessário ter cautela ao utilizar as redes. Desse modo, a custódia dos pais é essencial para evitar o envolvimento do filho com estranhos e futuras tragédias.       Dessarte, para que os pais de todas as crianças brasileiras sejam conscientizados da importância de monitorar seus filhos quanto ao uso de tecnologia, o Ministério da Defesa deve criar um programa por meio de verbas do governo federal, que conscientize as pessoas a respeito do monitoramento. O programa será implantado por meio de propagandas veiculadas em todos os meios de comunicação em que mostrarão os perigos da internet às crianças e darão técnicas de monitoramento saudáveis para os adultos, como estabelecer horários de uso do celular, por exemplo. Os adultos serão chocados pelas propagandas e assim conscientizados, o que diminuirá os casos de pedofilia e outros crimes virtuais.