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Enviada em: 28/05/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a declaração dos direitos humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, o risco que a tecnologia oferece as crianças impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.     A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no aumento dos casos de bullying, violência e pedofilia nos meios tecnológicos. Segundo a intelbras, aproximadamente 20% das crianças já acessaram conteúdos considerados impróprios para sua idade. Diante do exposto, é de extrema importância que os pais busquem formas de controle e prevenção, tendo em vista que os pequenos já nascem rodeados por esse mundo digital.    Faz-se mister, ainda salientar o a falta de controle parental como impulsionador desses perigos. De acordo com Zygmunt Gaiman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é de grande urgência que a sociedade se questione e não aceite a negligência do poder público diante das grandes dificuldades oferecidas pela tecnologia.       Infere-se, portanto, que ainda há entrave para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Dessa maneira, urge que o governo federal ponha em prática o direito a segurança, tornando obrigatórias campanhas midiáticas e palestras escolares que visem a orientação dos pais sobre a importância do controle parental sem invadir a privacidade dos filhos. Dessa forma, o Brasil poderia superar essa conjuntura.