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Enviada em: 01/06/2019

A tecnologia surgiu durante a segunda guerra mundial para ser usada a favor dos países do eixo, com o passar dos anos passou por um processo de desenvolvimento e hoje tem diversas funções. Entretanto, embora tenha contribuído para o desenvolvimento de muitas áreas, ajudou também para aumentar a ação de pedófilos. Entres os fatores relacionados a essa problemática evidencia-se a diminuição da fiscalização dos filhos no meio virtual, assim como a fragilidade das leis que protegem as crianças e os adolescentes.        A  priori, a diminuição da fiscalização dos filhos no âmbito virtual contribui para a atuação dos pedófilos. Isso ocorre porque na atualidade os pais trabalham durante todo o dia e, geralmente, em locais distantes, o qual tem como consequência a falta de tempo para controlar a utilização do menor na internet. Segundo o psicanalista Sigmund Freud, a pedofilia é uma perversão sexual, logo é considerada como uma doença psicológica e não um crime. Todavia, no momento em que a patologia é exteriorizada e põe em risco a vida da criança ou adolescente, de modo a acarretar problemas no desenvolvimento social e intelectual do menor, torna-se um crime.         Além disso, outro aspecto decisivo nesse cenário é a fragilidade das leis que visam proteger as crianças e os adolescentes. O E.C.A. (Estatuto da Criança e do Adolescente), são normas jurídicas que possuem como finalidade a proteção do menor contra toda forma de violência, no entanto essas leis não tem sua efetiva aplicabilidade. Ademais, todos os anos ocorre no Brasil a operação Luz da Infância, no qual buscam prender quadrilhas de pedófilos, que usam o meio virtual para aliciar menores, explorar e abusar sexualmente as vítimas. Entretanto, ainda existem quadrilhas especializadas nesse tipo de crime atuando pelo país, o que evidencia assim a fragilidade das leis.          Portanto, se faz necessária a tomada de medidas para aniquilar a problemática. Por isso, cabe ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos em parceria com o Ministério da Justiça garantir a proteção das crianças e dos adolescentes, por meio do desenvolvimento de palestras em todas as escolas do país para os responsáveis dos menores e da fiscalização do cumprimento do E.C.A., a fim de alertar os responsáveis sobre a importância de fiscalizar os meios virtuais que o menor visita, bem como assegurar o cumprimento das leis protetoras, de modo a acabar com a ação dos pedófilos. Assim, os menores terão uma vida saudável e regada de boas experiências.