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Enviada em: 16/08/2019

A frase de Steve Jobs, "A tecnologia move o mundo", se associada ao controle parental quanto ao uso da tecnologia, pode causar temor pelos pais que zelam a segurança de seus filhos em relação ao uso das redes sociais que podem abranger a desvalorização da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Isto posto, são evidentes os perigos do uso inconsciente da internet e que a ausência de controle por parte dos pais pode deixar a criança exposta a conteúdos indevidos.   Segundo os membros da equipe de Educação e Pesquisa da ESET, existem diversas ameaças no mundo virtual, sendo a principal delas o "Grooming", onde refere-se às estratégias que um adulto realiza para ganhar a confiança de uma criança ou adolescente, através da Internet, com o propósito de abusar ou explorar sexualmente. Tristemente, isso mostra a falta de conhecimento das pessoas, por conta da frequência de tal atividade criminosa.   Além disso, o termo "abandono digital" foi cunhado por Patrícia Peck Pinheiro, em artigo do tema, avaliando que “os pais têm responsabilidade civil de vigiar os filhos”, designadamente quando “a internet é a rua da sociedade atual”. Logo, com reconhecimento do aumento da interatividade da web e o acesso às novas tecnologias, é irrefutável a necessidade de educação com referência às modernidades.   Infere-se, portanto, que para amenizar os casos de crimes virtuais, há de ter consciência dos familiares sobre a obrigação de vigiar as redes sociais das crianças, com finalidade de protegê-los e prevenir que os mesmos sejam vítimas do universo tecnológico. Já o Estado deve proporcionar a fiscalização dos conteúdos infanto-juvenis e conscientização dos crimes virtuais através de campanhas e oficinas culturais, a fim de propagar instruções sobre determinado assunto nas famílias e escolas do país.