Enviada em: 15/08/2019

Albert Einstein, uma das maiores mentes já existentes, concretizou o uso atômico na tecnologia. No entanto, consequências calamitosas foram causadas pelo lançamento da bomba atômica na 2º Guerra Mundial. Semelhante, o advento revolucionário da Internet expõe os internautas ao perigo, especialmente quando se trata do público infantil. Ao mesmo tempo, a postura parental perante o comportamento de seus filhos é requerida e os meios tecnológicos favorecem isso.   Em primeira instância, percebe-se que os recursos tecnológicos configuram uma armadilha para crianças inocentes que tem uma gama de possibilidades a disposição. Nesse sentido, dados levantados por 1,8 mil pais entrevistados, registraram que uma a cada cinco crianças já tiveram contato com material inadequado na internet. Assim, instala-se o sentimento parental de insegurança, visto que as crianças podem ser acessadas por conteúdos violentos, pedófilos ou expositivos quando não são supervisionadas por eles.   Diante do que foi supracitado, a intervenção familiar no controle do uso eletrônico se faz necessária. Sobre isso, é corriqueiro que os pais adquiram uma postura invasiva ao tentar controlar a acessibilidade de seus filhos. Nesse sentido, o físico alemão já mencionado, Einstein, afirma que “se os fatos não se encaixam na teoria, deve-se modificar os fatos”. No entanto, alterar a teoria, ou seja, o método utilizado, é uma alternativa considerável e nesse caso, consiste em fazer uso de sistemas operacionais configurados pelos pais que asseguram o devido controle.   Infere-se, em suma, que o monitoramento parental quanto ao uso tecnologia tem caráter preventivo. Por isso, cabe aos recursos midiáticos a promoção de propagandas informativas que alertem os pais e difundam as ferramentas que permitem controlar seus acessos. Outrossim, é pertinente aos responsáveis zelarem pela segurança dos juvenis ao manter um relacionamento embasado em confiança, no qual as crianças se sintam confortáveis para se dirigir aos pais quando necessário.