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Enviada em: 15/08/2019

Segundo a Constituição Federal, os pais têm o dever de assistir, criar e educar seus filhos. No entanto, o acesso à tecnologia a todas as faixas etárias trouxe o debate sobre o controle parental diante disso. Nesse contexto, considerando os perigos e a falta de filtro dos menores, é imprescindível o monitoramento dos pais ante os produtos da vida moderna.       A diversidade de artifícios tecnológicos, o uso da internet e as redes sociais rodeiam qualquer família. Cada indivíduo poder ter o seu próprio aparelho e acessar o que quiser, sendo assim é importante a supervisão dos pais. O livre tempo de uso dos dispositivos atrapalha a rotina da criança e sua disciplina. Já o deliberado ingresso na internet e mídias sociais, pode levar a criança a ver conteúdos inapropriados e ter interações virtuais com pessoas mal intencionadas e, até mesmo, pedófilos, tornando necessária a filtragem dos responsáveis do que chega ao menor.       Outrossim, a assimilação de conteúdo e o uso da razão para a ética e a moral são extremamente importantes no uso da internet. De acordo com o filósofo Immanuel Kant, o Esclarecimento é definido como a saída da menoridade intelectual, ou seja, quando as ações do indivíduo não são mais por meio da tutela de outro grupo ou pessoa. Nesse sentido, pode-se comparar as crianças como menores tanto no meio jurídico como intelectual e os pais como pessoas "esclarecidas", sendo, então, fundamental o controle familiar no acesso à internet de seus filhos.       Fica claro, portanto, que o monitoramento dos responsáveis quanto ao uso das tecnologias é uma forma de prevenção e segurança aos menores. É preciso que as escolas promovam palestras e orientações aos pais sobre como agir diante das situações envolvendo tecnologia e internet com seus descendentes. Também, é necessário o direcionamento na questão de limites, processo de abertura para maior autonomia e amadurecimento da confiança, a fim de que haja harmonia, respeito e confiabilidade dentro do ambiente familiar.