Materiais:
Enviada em: 15/08/2019

Atualmente, devido à globalização e aos avanços tecnológicos, cada vez mais os seres humanos possuem acesso a qualquer conteúdo possível na palma da mão. Ao mesmo tempo que isso possa ser ótimo para a facilitação de conhecimento no geral, é um perigo para aqueles que não possuem maturidade o suficiente para lidar com algumas informações. O controle parental com relação ao uso de tecnologia acaba sendo uma medida de prevenção aos perigos que as crianças estão submetidas quando usam a internet.    Desde o nascimento do bebê até seus 21 anos de idade, o Lóbulo frontal ainda está em desenvolvimento. Essa parte do cérebro é responsável pela formação de caráter da pessoa, e principalmente pela “noção de perigo” como os médicos alegam. Por conta dessa inocência encontrada principalmente em crianças, a internet acaba se tornando um meio propenso para que aquela espalhe dados pessoais de forma pública, como nomes completos, endereços, cartões de crédito e entre outros. Por causa dessa facilidade, existe um grande número de golpistas e, principalmente, pedófilos nas redes sociais, apenas esperando essas informações para se beneficiarem.           Além disso, o acesso fácil que as crianças possuem a informações na internet, faz com que as mesmas vejam conteúdos inapropriados para sua idade, como pornografia e cenas de violência explícita. Existe uma razão pela qual esses conteúdos são proibidos para menores de idade. Os primeiros 10 anos na vida de uma criança são cruciais para a formação de caráter da mesma. Na construção deste, o menor acaba se espelhando e guardando em seu subconsciente, cenas e momentos vivenciados pelo mesmo. Ao ver cenas de violência ou pornografia, suas chances de desenvolver como adulto alguma doença psicológica ou psiquiátrica são bem maiores.        Portanto é crucial que exista um controle parental na relação entre seus filhos e a internet para não prejudicar o desenvolvimento mental da criança. Para que isso aconteça, é necessário que as escolas (tanto públicas, quanto particulares) ofereçam palestras para os pais de seus alunos, abordando o assunto e explicando como o controle deve ser feito de modo que não afete também a privacidade do filho. Desse modo, os riscos que as crianças passam, tanto físicos quanto mentais, serão diminuídos.