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Enviada em: 13/06/2019

Com o ascendente desenvolvimento tecnológico do atual século, o acesso aos produtos informatizados tornou-se abrangente à todas as faixas etárias. Devido a isso, surge entre os pais a preocupação aliada ao controle dos conteúdos acessados por crianças na internet e redes sociais. Entretanto, é válido ressaltar que o controle parental deve estar equilibrado, para que não ultrapasse a linha tênue entre privacidade e proteção.    No que tange a esse assunto, pode-se citar acontecimentos recentes que comprovam a indispensabilidade da moderação parental sobre as informações acessadas pelas crianças. A respeito disso é notável expor que, no segundo semestre do ano de 2018, surgiram, no youtube, desenhos infantis, supostamente inocentes, que na verdade continham cenas incentivadoras da automutilação, violência e sexo explícito. Dessa forma, fica claro o quão preciso é que os pais busquem aplicativos de restrição de conteúdo, bem como utilizem de programas como Youtube Kids, Netflix Kids, que auxiliam na supervisão dos pais sobre os conteúdos recebidos por seus filhos.      Todavia, é viável que as crianças sejam independentes em suas escolhas dentro dos limites de suas faixas etárias, o que lhes conferirá privacidade. Tal fato, deve ser estabelecido entre pais e filhos para que os garotos e garotas tenham acesso a sites e aplicativos adequados, como: Clube Penguim, Stardoll, Duolingo, entre outros aplicativos educacionais adequados para crianças, que por meio de atividades lúdicas lhes conferem identidade e independência somadas a conhecimento. Por conseguinte, o acordo entre o que deve ou  não ser controlado pelos pais, permite autonomia para os menores.     Diante dos fatos supracitados, é pertinente que haja conciliamento entre o que deve ser moderado  e o que é privacidade do filho, não ultrapassando a tenuidade dessa divisão. Nessa conjuntura, cabe aos pais controlarem equilibradamente as tecnologias que pertencem a suas proles,  por meio de aplicativos específicos para essa função, que asseguram conteúdo adequado à classificação etária imposta pelos administradores, bem como sugere aos pequenos endereços eletrônicos acessíveis e educacionais. Também é considerável destacar a importância da comunidade escolar na construção de uma consciência primitiva sobre os perigos e benefícios oferecidos pelas tecnologias para as crianças, através de aulas e exposições conscientizadoras ofertadas por especialistas no ramo informático ou pedagogos esclarecido sobre o assunto. Tais ações. se somadas, servem para que o indivíduo imaturo tenha autonomia diante do uso das tecnologias desde que esteja devidamente protegido por adultos responsáveis.