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Enviada em: 14/06/2019

Com o surgimento e desenvolvimento da tecnologia e das redes sociais, a velocidade de propagação da informação aumentou muito. Apesar do lado positivo de ter a possibilidade de acesso a informações instantaneamente, há também o lado negativo, uma vez que agressores chegam a suas vítimas facilmente. Assim, o controle parental quanto ao uso da tecnologia deve existir, mas de forma que não invada a privacidade de seus filhos.          Atualmente, no Brasil, apenas 20% dos pais possuem proteção tecnológica para exercer esse controle sobre seus filhos. Esse número é muito baixo perto da quantidade de jovens que utilizam a internet e é a causa de 40% das crianças já terem acessado conteúdo adulto sem a autorização parental. Ambos os dados são do Blog Intelbras e mostram quão preocupante é a falta de fiscalização, uma vez que há a cada vez mais infantos utilizando esse meio.        Além disso, há também o problema de nunca ser sabido quem é o interlocutor da criança, uma vez que a internet é uma máscara que qualquer pessoa pode usar. A possibilidade de um pedófilo se passar por outra pessoa e se aproveitar da vulnerabilidade infantil para seu bem é enorme e, por isso, é de extrema importância que os pais orientem seus filhos a não se comunicarem com estranhos. Um experimento social norte americano mostrou, anos atrás, jovens que saiam de casa quando estavam sozinhos para que pudessem encontrar seus supostos amigos virtuais. O fato ocorreu mesmo após a insistência de seus pais para que não fizessem isso e é reproduzido ao redor do mundo, uma vez que jovens são jovens independente do lugar que habitam.       Diante do exposto, pode-se afirmar que medidas interventivas devem ser tomadas. Assim, cabe aos pais a orientação para seus filhos não conversarem com desconhecidos e não acessarem conteúdos inadequados. Além disso, cabe também a eles a utilização de aplicativos que restringem a temática dos sites utilizados pelas crianças. Com isso, os pais prevenirão o abuso do intelecto infantil sem serem invasivos. Para reforçar tal ideia, cabe às escolas a promoção de palestras sobre o tema que ensinem como agir diante desse contexto, além da inserção de outros meios interativos que possam substituir a tecnologia. Dessa forma, menos crianças utilizarão esses meios e, as que usarem, estarão menos sucessíveis às agressões.