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Enviada em: 13/06/2019

O controle parental pode ser descrito como um conjunto de recursos de segurança disponível em diversos sistemas operacionais, sites e equipamentos. Sendo assim,pode ser utilizado pelos pais a fim de controlar seus filhos em função dos riscos que a internet pode causar ou até mesmo usufruir deste como ferramenta de autocontrole sobre crianças/adolescentes.   A superproteção parental manifesta-se por um nível de proteção materna ou paterna de modo excessivo. Estes,ao tentarem resolver os problemas dos filhos,acabam diminuindo a capacidade do jovem de solucionar os infortúnios. Embora essas ferramentas pareçam ser a grande solução para os problemas que todos os pais de uma criança/adolescente podem ter,acabam sendo invasivos, o que causa uma reação negativa. Em vez do jovem se sentir protegido e feliz, sente-se invadido,procura fugir desses controles e passam a não depositar confiança nos pais.   Segundo um estudo feito pela Universidade da Flórida,pais que utilizam aplicativos para restringir o acesso dos filhos à internet,limitando o tempo de uso ou rastreando a atividade online, tendem a ser mais autoritários e não ouvem os adolescentes. A outra parte do trabalho foi analisar as avaliações feitas por pais e filhos em diferentes aplicativos de controle e em muitos casos foi dito o quanto os apps afetaram negativamente essa relação.   Desse modo,é necessário ter em mente que as aplicações de controle parental são mais necessárias para crianças,que estão começando a utilizar computador e celular,do que para um adolescente que tem que a capacidade de entender todos os riscos que existem e maneiras de evitar que algo de perigoso aconteça. Para isso,o diálogo entre pais e filhos deve começar no momento em que os segundos entrem no mundo digital