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Enviada em: 13/06/2019

A nova preocupação dos pais contemporâneos é como evitar que seus filhos entrem em contato com conteúdos digitais que não são apropriados para sua faixa etária. Assim, surge o controle parental em relação ao mundo tecnológico, porém inúmeras vezes esse controle se torna uma invasão de privacidade e não uma prevenção, o qual era o propósito.  Isso ocorre, devido a tentativa de impedir o acesso de menores a conteúdos inadequados ou indesejados, como a violência. Porque, quando criança a curiosidade sobre o mundo está aflorada, de maneira que há um enorme desejo por parte dessas de entender assuntos e acontecimentos. Um desses assuntos é a extrema violência, que pode ser influenciada por pessoas do núcleo familiar ou por jogos e filmes. De forma que, eles tentarão achar informações, na maioria dos casos pela internet devido a facilidade e o anonimato que é oferecido. Com isso, mudanças podem ocorrer no comportamento do infante, por exemplo, o aumento da agressividade.  Logo, pais tentam criar barreiras do uso da internet aos seus filhos, entretanto podem presenciar reações inversas. Já que alguns limites podem ser tornar invasivos por acabar limitando a liberdade de acesso, além de interromper a curiosidade. De tal forma que as crianças procuraram outros caminhos e, normalmente, esses são piores. Um exemplo disso é o episódio “Arkangel”, de Black Mirror, que mostra a personagem principal se mutilando com um lápis para conseguir ver sangue, algo que era filtrado, borrado, sempre em que estava no seu campo de visão.  Por conseguinte, a preocupação dos pais é necessária, mas o modo de prevenção tem que ser modificado para que não agrave a situação. E esse modo deve vir de palestras públicas ou pequenos escritos, feitas por profissionais especializados em crianças junto com o Ministério Público de cada Estado, apresentando passos e dicas ao pais, de como conscientizar seus filhos sobre os perigos da internet.