A medicina define a pandemia como "uma enfermidade amplamente disseminada." Em vista disso, percebe-se que, o uso tecnológico voltado para conteúdos eróticos e jogos violentos tem se comportado como uma autentica doença, contaminando e prejudicando a vida de milhares de crianças. Além disso, apenas observar o desenvolvimento dessa prática sem tomar medidas cabíveis para combatê-la é verdadeiro equivoco. A principio, é preciso destacar, o fator social que contribuiu para difusão desse mal. Segundo levantamento divulgado pela revista Forbes volta para visitas a sites adultos ultrapassou a marca dos 80 milhões de pessoas. Paralelo a isso, estima-se que 22 milhões dos consumidores diários de pornografia na Internet sejam menores de 18 anos. Dessa maneira, far-se urgente a formulação de uma ação parental para combater esse hábito nocivo. Outrossim, segundo o jornalista Leonardo Sakamoto " criança que cresce vendo errado aprende errado." Relacionado a isso, é notório que vários estudos mostraram que as pessoas que consomem mídias violentas - vídeo games e filmes -, podem ser dessensibilizadas em relação a estímulos emocionais, além de verificarem menor empatia e aumento de agressividade. Logo, tal comportamento colabora com a proliferação dessa crueldade. Portanto, medidas são cruciais para combater essa problemática. Em primeiro plano, O Ministério da educação junto das escolas devem investir na formação dos pais e das crianças, através de aulas especializadas visando a prevenção da violência e da pornografia por meios tecnológicos. Em segundo plano, os meios de comunicação devem criar propagandas informativas com atores famosos, visando orientar o público infantil a respeito dos danos causados pelo excesso de violência ocasionados pelas mídias. Uma mudança é necessário, posteriormente é preciso um inicio para extinguir essa pandemia.