Materiais:
Enviada em: 22/06/2019

Uma pesquisa realizada pela TIC Kids Online revelou que 70% das crianças e adolescentes brasileiros com idade entre nove e dezesseis anos, que usam internet, têm um perfil próprio em alguma rede social. Mesmo ainda não alfabetizados, o público infantil faz uso da internet. Porém, a frequência e a qualidade do que é consumido, bem como o controle exagerado desse acesso podem culminar em problemas entre pais e filhos.       Certamente é com intuito de estimular novas habilidades cognitivas e motoras, além de vos apresentar uma nova modalidade de entretenimento - que abre mão dos brinquedos tradicionais, que os pais oferece-lhes um aparelho de celular. Todavia, as novas tecnologias, como tudo, têm suas vantagens e seus inconvenientes. A SaferNet Brasil, ONG que atua com foco na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet, divulgou em 2014 que 25% dos casos reportados voluntariamente à plataforma foram sobre vazamento de imagens intimas de adolescentes entre doze e dezessete anos.           Ademais, está se tornando comum práticas de cyberbullying, pedofilia e, também desafios que põem em risco a vida, como o da Baleia Azul e do Desmaio. Por isso os pais estão tomando atitudes com o intuito de proteger seus filhos dessas ameaças, seja proibindo o acesso às redes, seja monitorando a localização e atividades em tempo real. Em contrapartida, os jovens se rebelam e findam por procurar meios ilícitos para conseguir um smartphone, ou até mesmo praticar crimes virtuais.       Portanto, cabe aos adultos reconhecer o limite da linha tênue entre prevenção e invasão de privacidade. Assim, pais e filhos devem, por iniciativa própria ou intermédio de instituições sociais tais como igreja e escola, conhecer os direitos e deveres assegurados em legislação. Também é pertinente que saibamos usar as ferramentas de segurança, como as que filtra o conteúdo mostrado em busca nos navegadores e as que restringe o alcance das publicações nos sites de relacionamentos.