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Enviada em: 02/07/2019

O século XXI goza de todos os resultados das revoluções tecnológicas ocorridas na formação da história humana. De tal modo, pode-se afirmar que os jovens da contemporaneidade, desenvolvem íntima relação com a tecnologia que, por vezes, pode ser danosa. Nesse hiato, é perceptível a preocupação dos pais quanto à influência negativa da internet sobre alguém sem pleno domínio das suas faculdades mentais, todavia, até que ponde permanece apenas como prevenção? Mormente, é fulcral conhecer os perigos que assolam o acesso infanto-juvenil à internet. Desse modo, correlacionando tais aspectos com o que o filósofo Imannuel Kant definiu como menoridade intelectual – falta de autonomia do sujeito sobre seus intelectos – pode ser aplicado aos que compõem a menoridade literal. Assim, deixa os infantes expostos à ação de pedófilos e à navegação em sites impróprios, como exemplo, a deep web, conhecida como território obscuro da internet, em que o indivíduo pode encontrar uma gama de informações perturbadoras que podem afetar e reverberar no seu desenvolvimento formacional. Não obstante, é necessário saber, por parte dos responsáveis, até que ponde se pode adentrar, sem invadir a privacidade do jovem e retirar dele grande parte de sua autonomia. Nesse Interim, Aristóteles afirmou que para que o homem alcance seu fim último – a felicidade – é necessário que o mesmo seja regido pela “mediania”, ou seja, buscar o equilíbrio entre excesso e escassez, com fito de exponencializar a eficiência dos resultados de suas ações. Dito isso, os pais devem pautar-se pela mediania aristotélica para serem detentores dos melhores resultados. Torna-se claro portanto, que o controle parental é necessário, pela íntima relação do jovem com a tecnologia e que, precauções devem ser tomadas para que não seja abusivo. É imperioso, porém, a ação da tríade Governo-escola-mídia. Urge, entretanto, que o Ministério da Educação forneça cartilhas e subsídios a serem trabalhados, através de seminários e palestras, nas escolas, para pais e alunos, sobre a necessidade da vigília sobre a ação dos filhos na internet, uma vez que o mesmo se encontra em processo de formação de valores. Ademais, a mídia deve atuar através de jornais, telejornais e novelas, demonstrando casos de escassa vigilância dos responsáveis que terminaram mal, no intuito de conscientizar catarticamente a população.