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Enviada em: 08/07/2019

Em meados da década de 1950, o mundo presenciava o desenvolvimento da terceira revolução industrial cujo objetivo era dar início ao ciclo da informação. Com isso, o surgimento de computadores juntamente com a internet apresentaram forte impacto de transformação na sociedade. Sendo assim, é lícito analisar que a tecnologia vem se desenvolvendo até o século 21 e que, portanto, tem influenciado o ser humano desde sua fase infantil.     A princípio, os pais têm grande parcela de influência na vida das crianças. De acordo com o filósofo empirista John Locke, o homem nasce como se fosse uma folha em branco e, a partir de suas experiências e convivências, assimila o que está ao seu redor. Neste caso, o responsável, geralmente, em contato com a criança utiliza em abundância aparelhos tecnológicos, o qual apresenta grande variedade de entretenimento, prende significativamente a atenção infantil e estimula sua curiosidade pela utilização do mesmo. Os adultos, no entanto, veem esse desejo como algo normal para a criança, que cresce nesse meio tecnológico e começa a expandir seus interesses para as redes sociais.   Ademais, o uso extremo da internet na infância preocupa os responsáveis em razão de diversos problemas que podem ser ocasionados. Segundo a plataforma de informação G1, o número de pedofilia via internet aumentou em 50% apenas no Rio de Janeiro. Este dado, no entanto, pode ser precavido através do controle parental sobre o que os filhos fazem na internet. Sendo assim, a restrição sobre o uso tecnológico na fase infantil por parte dos responsáveis pode ser considerado um fator preventivo, tendo em vista que o acompanhamento de um adulto é necessário.    É evidente, portanto, que a falta de conhecimento dos males tecnológicos pode levar a graves consequências. Torna-se necessário que o Ministério da Educação introduza nas escolas debates relacionados a este assunto, por meio de profissionais ou pessoas que já tiveram experiências ruins na internet para que responsáveis desinformados tenham total conhecimento do perigo e estejam preparados para fiscalizar constantemente o uso dos filhos em redes sociais, criando-se então uma proteção adequada.