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Enviada em: 10/07/2019

A consolidação da internet como principal meio de comunicação no século XXI trouxe, indubitavelmente, diversas benesses, como a ampla perspectiva de aquisição de informações e a viabilidade de maior interação entre indivíduos de quaisquer locais do mundo. Todavia, em muitas outras circunstâncias, a rede mundial de computadores tornou-se um meio inadequado para as crianças, devido às violações praticadas por empresas, na publicidade, direcionado às crianças e a superexposição delas virtualmente, necessitando do controle parental como meio de prevenção.  A publicidade dirigida à criança institui sensações e atitudes voltadas para a prática ao consumismo. Isso porque ele desperta a necessidade compulsória de consumo em indivíduos que estão em processo de desenvolvimento como cidadãos, estimulando uma pseuda-felicidade instantânea, conforme defenderam os filósofos Adorno e Horkheimer na Teoria Crítica. Como consequência há o aumento no número de pessoas alienadas no ambiente virtual a indivíduos ainda em formação física e mental.  Outrossim, destaca-se, ainda, a superexposição infantil nas redes sociais. Isso ocorre devido a ausência de consciência dos menores de idade em relação aos perigos que podem acarretar a exploração infantil e a pedofilia por serem ainda inexperientes à realidade, como a ideia de que 20% dos casos contra crianças ao abuso sexual têm início a partir das redes sociais.  Infere-se, portanto, que há a necessidade do controle parental como forma de proteção para as violações e crimes surgidos por meio das tecnologias. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, nas escolas, disciplinas ministradas por professores ou assistentes sociais, além de palestras aos pais, que discutam sobre o combate aos perigos das tecnologias ao meio infantil.