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Enviada em: 29/07/2019

Na série de televisão americana “você” o gerente da livraria e psicopata Joe, conhece uma garota e ao descobrir seu nome, conseguiu com alguns cliques encontra toda a vida pessoal dela, suas amigas, passatempos e até mesmo o endereço de sua casa. Como consequência Joe passou a vigiar ela além de uma tela, mas pessoalmente, transformando uma paixão em uma obsessão perigosa. Paralelamente os casos de superexposição em perfis, tornam o ambiente navegável, um lugar hostil com efeitos imprevisíveis a privacidade e integridade humana.     Com a alta exposição pessoal, os riscos aumentam, tornando a pessoa vulnerável a casos de assédio online, principalmente crianças que são ingênuas em relação aos perigos presentes. Tais como pedófilos, que utilizam informações expostas pela própria criança, para criar um perfil para se apresentaria a ela. Com uma geração de crianças, que nascem inteiradas no mundo digital, os pais usam o controle parental como aliado. Esta ferramenta auxilia na segurança e bem estar do filho, porém com a expansão de seu controle, os pais se tornam invasivos, causando uma relação contrária.     A série popular Black Mirror, narra no episódio “Arkhangel”, uma mãe super protetora que decide implantar um chip na cabeça de sua filha, permitindo o monitoramento 24 horas da criança, através de um tablet. Este controle parental transmite as emoções e humores da criança, assim como o que ela vê e escuta e permite “filtrar” imagens que podem prejudicá-la, fazendo com que a criança as veja pixeladas. Fora das telas, existem apps que permitem um controle absoluto dos pais, que pensam neles como uma solução para os problemas online, quando, na verdade, fazem com que a criança cresça em um ambiente invasivo e controlador.    Em síntese, é importante ressaltar que a tecnologia é um dos maiores e perigosos bens da humanidade e tanto em mãos inexperientes quanto nas mãos erradas podem causar grandes estragos, é de suma importância que o governo junto das grandes empresas para que dessa união se faça alguma forma de restrição de idade ou ocultação de dados de usuários menores de uma certa idade. Algo importante também é o posicionamento das mídias incentivando os pais a manterem uma segurança respeitável com os filhos integrados em mundo online.