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Enviada em: 07/08/2019

Desde o primórdio da história humana, as crianças eram, desde sempre, protegidas por seus pais até que tivessem maturidade o suficiente para entenderem o mundo ao seu redor. Hodiernamente, não só o mundo físico é preocupação dos pais para com seus filhos, como também o recém-inaugurado mundo digital, o qual com o apertar de um botão, abre portas para que seu usuário possa explorar uma vasta rede virtual, que apesar de ser indispensável para a vida cotidiana, é também infestada de vários males. Desse modo, faz-se necessário uma intervenção, mesmo que sutil, dos pais em relação ao uso da tecnologia utilizada por seus filhos.     Sob esse viés, é inegável que crianças livres em qualquer ambiente, sem a supervisão necessária, tornam-se suscetíveis ao mais diversos erros, visto sua inexperiência frente a vida. Para a tecnologia, a cena não é diferente: Uma em cada cinco crianças já acessaram conteúdos considerados impróprios pelos pais, segundo pesquisa da Intelbras. Diante disso, deixar uma criança sozinha sem certa averiguação na internet, é análogo a deixá-la sozinha em uma praia, parque, ou qualquer lugar que lhe ofereça perigo.     Faz-se mister, salientar que a infância é uma parte da vida em que a criança está intimamente relacionada aos pais ou adultos protetores. É nela que o ser em sua formação de caráter começará a formar bases psicológicas e mentais que culminem no desenvolvimento de seu caráter no final da adolescência. Ser, portanto, mesmo que sutilmente supervisionada para não fazer erros, é parte do inconsciente biológico de seus genitores, e que, não à toa, continua sendo característica da espécie humana mesmo após milênios de evolução.    Infere-se portanto, que o controle parental se faz necessário, mesmo que interfira a certo nível na privacidade do infante, e para isso se concretizar, certos agentes devem cumprir seu papel paralelamente. Cabe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública disseminar através de imagens e textos elucidativos em escolas à fim de que tanto pais quanto filhos tenham noção da importância da proteção contra certos conteúdos na internet. Já os pais podem usar aplicativos filtradores de conteúdos impróprios  de seus filhos, bloqueando sites com conteúdo malicioso. Dessa forma, os pais poderão ficar tranquilos em relação a proteção de seus filhos ao mesmo tempo que mantendo a liberdade da criança de poder usufruir o que a tecnologia oferece de melhor.