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Enviada em: 12/08/2019

A internet surgiu há alguns séculos, com o objetivo de facilitar o contato e o compartilhamento de informações entre potências militares em cenário de guerras. Ao longo do tempo, a mesma deixou de ser restrita e passou a ser algo comum em nossa sociedade, alcançando todos os públicos, principalmente as crianças. Entretanto, elas estão sempre sujeitas a riscos ao navegar pela internet. Devido à isso, se faz necessário o debate acerca do controle parental quanto ao uso da tecnologia pelas crianças.       Em primeiro lugar, é importante destacar que uso da internet pela parcela infantil da sociedade é cada vez mais precoce e perigoso. Segundo estudos, cerca de 19% das crianças já possuem algum contato com celulares e computadores antes de completarem dez anos de idade. Além disso, muitas ainda possuem acesso a sites de conteúdos adultos ou até mesmo àqueles que fazem apologia a violência, como séries ou jogos, e ainda a salas de bate papo onlines, lugar em que pedófilos são frequentadores.        Em segundo lugar, os pais não manifestam interesse pelo conteúdo acessado pelos filhos. O que acontece, é que muitos deles não têm o hábito de acompanhar a interação dos filhos com o mundo virtual no pensamento de que vão invadir a privacidade e, consequentemente, não sabem com quem eles conversam e mantém contato. Contrário a isso, existem aplicativos que facilitam o monitoramento dos pais quanto aos acessos feitos pelas crianças, através de áudios e capturas de tela.      Diante isso, urge que o Governo Federal, através do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação promova a restrição do uso das tecnologias pelas crianças com menos de 10 anos de idade. Somado a isso, os pais recebem o papel de monitorar e supervisão dos sites e conteúdos a serem vistos e acessados pelos filhos. Feito isso, as crianças serão instruídas ao uso correto da internet e suas possibilidades.