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Enviada em: 17/04/2018

O Brasil está, atualmente, vivendo debates sobre a questão de cotas universitárias, tais englobam tanto a discriminação étnica como financeira; porém a classificação universitária não é feita por cor da pele ou riquezas, embora isso afete indiretamente.     É importante citar que, apesar de haver segregação racial discriminatória, cientificamente todas a pessoas são iguais, independentemente do caráter fenotípico; entretanto, o que difere determinados grupos é o acesso à informação, pelo fato de haver má qualidade no ensino público, tais grupos são desfavorecidos e têm grande dificuldade de ingressar no ensino superior.    E ainda, esse problema é social, ou seja, cidadãos pobres ou negros por não terem o padrão de vida e ensino de boa qualidade, são discriminados na sociedade, porquanto, como já disse, gera dificuldade na qualificação.     Na tentativa de solucionar esse problema, cria-se iniciativas, a fim de beneficiar àqueles cidadãos; contudo há determinada cota a qual não têm fundamento, as chamadas ''cotas para negros'', pois, como já foi tratado no segundo parágrafo, a cor da pele não classifica determinadas pessoas como inferiores ou necessitadas de vagas reservadas, mas sim a falta de informação e oportunidade de qualificação, logo é desnecessária.    Portanto, o sistema de cotas é um avanço na garantia do direito ao ensino superior, além disso, é uma forma de inclusão às pessoas desfavorecidas de bons ensinos. Faz-se necessário a garantia, por parte do governo, à democrática educação de qualidade a todos, a fim de não haver separação qualitativa à educacional. Como também, o aumento das cotas para escolas públicas ou inferiores a um vírgula cinco salários mínimos, para que tanto negros como brancos carentes exerçam o direito de cursar uma universidade. Somente assim teremos um país mais justo e democrático, com acesso à educação e inclusão social.