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Enviada em: 22/08/2018

No brasil, o uso de cota para inclusão nas universidades é necessário. Tendo isso em vista, é preciso entender o fator histórico que torna, imprescindível, a utilização de cota na atualidade para que seja possível o acesso as universidades pela maioria desfavorecida, como a população de baixa renda e negra . Além disso, o descaso e o despreparo do Estado para lidar com esse tema tão delicado, faz com que urja a inclusão desses indivíduos não só nas instituições de ensino, mas na sociedade. Desse modo, mudanças efetivas precisam ser adquiridas no cenário brasileiro.    Nesse contexto, é importante salientar que o Brasil possui uma dívida histórica que precisa ser reparada. Devido anos de escravidão, a população negra foi amplamente marginalizada. Escravizados, desalmados e criminalizados, os negros, mesmo após a Lei Áurea, erroneamente, nunca foram incluídos na sociedade. Tal fato, em suma, é o principal causador das desigualdades étnicas-racias, sociais e econômicas, que precisam mudar na sociedade brasileira. Como consequência, para tentar amenizar os impactos da não agregação de grupos que assim como os negros foram marginalizados, há, felizmente, o surgimento de cotas para incluir nas universidades essa grande parcela da população. Segundo dados do IBGE de 2007, os negros nas universidades representavam menos de 5% do corpo discente. Em 2018,  o número de alunos negros cresceu para 13% devido a utilização de ações afirmativas.      Ademais, a partir do ponto de vista exposto, é evidente que essa problemática é agravada com o descaso do governo brasileiro, que prejudica a formação educacional da sua população.Com isso, para  Sócrates, os erros humanos são causados pela ignorância humana. Logo, a retirada de boas escolas das classes menos favorecidas torna a sociedade desigual e menos interessadas em mudanças efetivas. Assim, é necessário que a inclusão seja feita para um crescimento individual e intelectual da sociedade.    Portanto, é preciso medidas para melhorar a inclusão nas universidades brasileiras. Primeiramente, o Ministério da Educação em conjunto com o Ministério da Cultura devem produzir um curta metragem e cartilhas para ser distribuídos em escolas e universidades, a fim de conscientizar a população sobre a necessidade de cotas para reparar um erro histórico. Por fim,