Materiais:
Enviada em: 01/05/2018

É notório que nas universidades públicas, a maioria dos estudantes são de classe média ou alta, fazendo com que os jovens de baixa renda onde não tiveram as mesmas preparação dos demais, se endivide pagando faculdades particulares. Dentre tantos fatores relevantes, temos: o precário ensino público e a falta de oportunidades.   Em primeira análise, o ensino oferecido pelo governo é péssimo. É indubitável que as escolas públicas estão em estado de calamidade, tanto na estrutura, quanto no ensino. Se por um lado temos: cadeiras quebradas, ventiladores parados, falta de merenda, paredes rachadas, por outro, professores mal pagos e sem condições de exercer sua profissão com qualidade.     Outro fator existente é a discrepância de oportunidades no Brasil, onde o jovem de periferia ou de baixa renda não consiga competir de igual para igual com outro de classe média alta por uma vaga na universidade. Os mesmos não tenham condições de fazer um curso preparatório e se preparar com qualidade para as provas de vestibular, fazendo com que se torne mais difícil a ingressão desse aluno em cursos mais concorridos.     Levando-se em consideração esses aspectos, para compreender e atuar na magnitude do problema que gira em torno dessa temática, é preciso entender que em uma sociedade igualitária, todos os jovens tem direito a uma boa e igual educação. Para isso precisamos investir mais na educação e nos professores. Diante disso, o Brasil não precisará mais do sistema de cotas, que atualmente é essencial para inclusão desses jovens, e sim, apostar na meritocracia.