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Enviada em: 29/04/2018

Intrínseco à história da civilização, esteve presente o Darwinismo social, doutrina baseada na superioridade dos homens brancos e europeus. Não obstante, atualmente, vigora-se resquícios deste passado marcado pela desigualdade. Tais reflexos, em suma concretização, constam-se em dados estatísticos aos quais comprovam a presença minoritária de negros e indígenas nas universidades. Logo, fez-se necessário a criação de medidas que visam a inclusão, como a criação de cotas.   Por motivos que permeiam desde a colonização, o Brasil apresenta a majoritária população da cor negra. Paradoxalmente, tal população encontra-se em índices de desenvolvimento humano menor à minoria de caráter não-afrodescendente. Outrossim, associado ao racismo, a desigualdade que os assombram, serve como barreira que impede a construção de vida adequada, onde os direitos sociais e econômicos sejam desenvolvidos com êxito.   Nesse âmbito, a criação de cotas que facilitem o acesso dos desfavorecidos à instituições de ensino, apresentam caráter justo. No entanto, a problemática cria oposições, haja vista que há cidadãos que, por falta de conhecimento histórico e sociocultural, entendem a criação das cotas como retrocesso, já que as medidas visam e diferenciam as pessoas de acordo com critérios étnicos.     Assim sendo, torna-se necessário a adoção de medidas que visem atenuar a discriminação que impede o crescimento intelectual dos necessitados. O governo, em parceria com o Ministério da Educação, poderia ampliar os recursos destinados ao estudo da diversidade cultural, além de desenvolver atividades diferenciadas que enalteçam o respeito ao próximo, e assim tornaria-se evidente o conceito grego de isonomia: todos os homens são iguais perante a lei.