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Enviada em: 06/05/2018

No Brasil o maior fator de separação social é o dinheiro. As pessoas com maior renda possuem acessos a melhores serviços do que os oferecidos pelo Estado. Para melhorar as chances de alunos de escolas públicas e de grupos especiais de entrarem em universidades do Estado foram criadas as cotas. Estas são vagas reservadas para os grupos mencionados ateriormente que algumas instituições adotam.       Este sistema é um método de inclusão social, por colocar pessoas em uma posição onde não estariam caso não houvesse este programa. Ele dá acesso à universidades a milhares de brasileiros. Grande parte da população é favorecida pelas cotas, devido à menor quantidade de estudantes de escolas particulares comparado às públicas. Também existem cotas para raciais, que promovem a obtenção de diplomas de nível superior por parte de negros, que são em geral mais pobres, não em pequena parte graças à escravidão.       No entanto, além de ser uma forma de inclusão social, o sistema também é, de um modo, discriminação. É discriminação pois trata os membros dos grupos que afeta como desfavorecidos e necessitando de ajuda do governo, como se fossem inferiores em relação ao intelecto e às capacidades acadêmicas.       Existe uma solução muito simples para esse dilema, a melhoria das escolas públicas. Para que ambos os "desfavorecidos" e os "privilegiados" fossem realmente iguais, pelo menos em relação ao desempenho acadêmico, é necessário não que o grupo "prejudicado" tenha privilégios na lei mas que sua formação desde o infantil seja do mesmo nível. O único modo de realizar isso é nivelando a qualidade de ensino das escolas do país. Igualidade não é sobre dar direitos especiais a certos grupos, mas sim sobre fazendo com que ambos tenham os mesmos recursos disponíveis. Por mais que real igualidade seja impossível no sistema político e econômico brasileiro, a governo deveria sempre buscá-la.