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Enviada em: 06/05/2018

"A educação é a melhor arma para mudar o mundo", com essas palavras Nelson Mandela expressou o caráter transformador e crucial das instituições de ensino. No entanto, a inclusão no sistema educacional não era para todos, antes das cotas nas universidades, grupos, como negros e pobres, eram excluídos de tais direitos. A partir daí, é indubitável afirmar que as cotas são um meio de garantir a isonomia no tratamento dos diversos segmentos da população. Diante disso, é importante discutirmos as causas e consequências dessa ação.      Primeiramente, segundo Pierre Bordieu, filósofo francês, o desrespeito aos direitos humanos não está somente na violência física, mas sobretudo, na omissão do Estado em garantir direitos básicos, como o ensino superior, a parte da sociedade. Ou seja, o sistema de cotas nas universidades foi criado para o Governo oferecer equidade a todos os brasileiros nessa questão essencial.    Em segundo plano, deve-se mencionar as consequências desse processo. A partir das cotas, grupos marginalizados desde tempos coloniais, como negros, finalmente conseguiram acesso à educação superior, visto que, antes de surgir esse sistema, a maior parte dos universitários eram brancos e de classe alta.     Através dos argumentos supracitados, nota-se que as cotas são um meio de inclusão. Portanto, o Ministério da Educação deve divulgar em mídias, como na "Voz do Brasil" e na TV, o caráter isonômico das cotas, a fim de informar a sociedade sobre isso. Ademais, as universidades devem criar comissões, com o intuito de verificar se a parte destinada aos cotistas estão sendo, realmente, preenchidas com pessoas que se adequem a modalidade. Assim, talvez, o poder da educação mude o mundo, como proferiu Mandela.