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Enviada em: 03/05/2018

A lei 12.711/2012 vem trazer a opção para que alunos de ensino público ingressem em faculdades federais. De acordo com o IBGE, em 2016 o número de alunos de baixa renda frequentando universidades federais, eram quatro vezes maior que em 2004. Porém ainda possui muito estudante de escola particular que usufrui das faculdades federais mesmo tendo condições de pagar uma particular. De acordo com o MEC, em 2016 50,6% dos alunos de faculdades federais eram de escolas particulares. Atualmente, as escolas públicas possuem uma defasagem em seu ensino quando comparada à escolas particulares, tanto na sua carga horária, que em muitas vezes é metade de uma escola particular, quanto no ensino. Tal questão pode ser observadas nos resultados de alunos das duas escolas em provas como ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). Apesar do número de alunos de baixa renda estar maior no ensino superior público quando comparado com 2004, ainda observa-se grande quantidade de jovens que ainda necessitam de uma vaga na faculdade, e apesar de existir faculdades particulares, muitos jovens ainda não possuem condições para paga-las.  Dentre as vagas da faculdade federal 50% são para cotistas, e desse número 54% são destinadas as cotas raciais, porém se tais alunos estudam na mesma escola, uma simples etnia pode diferenciar seu ensino? Pensando em tal questão pode-se dizer que o sistema de cotas raciais discrimina certa população, no caso só os brancos não tem direito a cota racial e acabam saindo prejudicados por sua cor, ou pode-se dizer que o branco tem mais capacidade de aprendizado que outras etnias. De toda forma os dois pensamentos podem ser considerados como preconceituosos. Contudo, o sistema de cotas torna-se necessário para a população de baixa renda continuar cursando o ensino superior e mudando de realidade. Porém, é preciso aumentar o número de vagas para alunos de escola pública, pois esses são mais necessitados de ensino superior também público. E também que as cotas raciais fossem encerradas, pois como diz Marian Anderson "Ninguém é responsável pela cor da pele. Esse fato da natureza não revela o caráter ou a qualidade da pessoa.". Tais soluções seriam realizadas pelo MEC(Ministério da Educação), com o lema de maior igualdade para todos os jovens e melhoria de oportunidade para todos, independente de etnia, renda ou local onde mora.