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Enviada em: 04/05/2018

No ano de 1888, no Brasil, ocorreu a abolição da escravidão. A fim de fazer dos negros indivíduos livres, assim como a população branca "superior". Contudo, deu-se por desnecessário, a criação de medidas que inserissem tal grupo étnico à sociedade. Em dias atuais, tenta-se reparar tal erro que, mesmo após anos de abolição, segue a escolta-lós. Nota-se então, a necessidade da existência das cotas raciais em universidades.      Não é difícil perceber a ausência parcial de negros nas faculdades brasileiras. Bem como, ao voltar-se para o cenário das escolas, mesmo da rede pública, vê-se igual situação. Considerar tal fato como coincidência ou como culpa da própria minoria é, certamente, demonstrar carência de conhecimentos históricos e sociais.      Sob tal óptica, parte da população, isenta de tais conhecimentos, continua a considerar as cotas raciais como sendo um benefício e não uma necessidade histórica. De acordo com uma pesquisa do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), divulgada pela revista Guia do Estudante, os negros são minoria entre os concluintes de ensino superior.       Ademais, a retirada destes "benefícios" nas universidades brasileiras seria um retrocesso na pouca evolução que se tem na sociedade perante a situação dos negros. A necessidade de medidas de inserção dessa parcela populacional é indubitável. Perante a isto, cabe ao Ministério da Educação propor aos professores, de ensino fundamental e médio, a aplicarem aos estudantes, trabalhos coletivos com o tema: "As consequências da escravidão no Brasil".     Estes trabalhos, seriam realizados com o auxílio dos professores de história e, para concluir, os alunos teriam a função de apresentar à toda escola, à família, e de publicar nas redes sociais, as informações, fatos e dados obtidos com as pesquisas realizadas. Fornecer tais informações aos indivíduos, desde a iniciação escolar e, incentivá-los a dissemina-las, é o caminho para a evolução de pensamentos racistas e vagos.