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Enviada em: 04/05/2018

No Brasil, a adesão das cotas nas universidade públicas tem gerado grandes debates, pois a elite econômica afirma que está havendo privilégio de classe. Contudo, essa pensamento está extremamente errado, uma vez que a adesão de cotas veio para equilibrar a acesso ao ensino superior. Sob esse aspecto, é relevante compreender as reais causas das cotas nas universidades do Brasil.    Segundo Karl Marx, há duas classes: a que detém o poder econômico e a que não tem este poder. Com isso, ele exemplifica de forma clara que quem não dispõem de tal poder deve se subjugar para aqueles que possuem. Por conta disso, o ensino superior era dito para apenas "filho de rico" e que a camada social mais pobre não teria direito a esse beneficio.    Ademais, depois das Revoluções Industriais e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercados em detrimento de valores humanos essenciais. Por meio disso, não há duvidas que uma parcela da sociedade não acredita no potencial e qualificação dos cotistas, visto que as escolas públicas, ensino fundamental e médio, estão defasadas.    Fica evidente, por tanto, que as escolas devem estabelecer palestras com especialistas da área acerca da admissão por cotas nas universidades públicas e também promover debates em sala de aula. Para mais, o Ministério da Educação deve melhorar as escolas públicas, por meio de investimentos financeiros na estrutura física, como também em professores e materiais didáticos de qualidade. Espera-se, com isso, que o pensamento de Marx seja minimizado e até mesmo eliminado ao longo dos anos.