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Enviada em: 05/05/2018

O sistema de cota no Brasil tornou-se conhecido em meados do ano 2000, no qual, atualmente, ainda gera inúmeras discussões de distintas opiniões. O ato de reservar vagas em cursos superiores foi implantado pela necessidade de reparar as diferenças sociais ocasionadas pelo contexto histórico. Ademais, vale ressalta que o sistema deve-se considerar uma medida paliativa, pois é de suma importância a melhoria na qualidade do ensino público.  A implementação desde método deu-se pelo contexto histórico de exclusão que o Brasil pôs a maioria de sua população. Fato que se podem introduzir no período pós-escravidão, onde negros e imigrantes foram negligenciados, exclusos de uma adesão social, essencialmente, na educação; destaca-se ainda que no inicio do século XX negros não podiam frequentar as escolas, demonstrando a perpetuação do preconceito.Equipar direitos é diferente de superiorizar determinados grupos, se o Governo aderiu ações afirmativas é por que ele mesmo promoveu a desigualdade, que ainda se se encontra na sociedade atual. Além disso, a meritocracia imposta a estes indivíduos apenas ampliam a manutenção do preconceito, pois impõem metas, mas não garante condições a serem alcançadas.   O combate à desigualdade, fundamentalmente, na educação será efetivo quando a qualidade de ensino for garantida a todos, a adesão de cotas é por conta do país não garantir isto a seus cidadãos. O ensino público no Brasil encontra-se em calamidade. Para comprovar tal aspecto existem os resultados da Prova Brasil, na qual avalia o desempenho dos alunos de quinto e nono ano das escolas públicas, que, infelizmente, mostra que a estrutura educacional inicial está em falha, pois possui baixo desemprenho de aprendizagem pelos estudantes, o que favorece as dificuldade futuras dos jovens. Quando o Estado efetuar um ensino que dê condições a todos, por exemplo, em concorrer igualmente em vestibulares, poderá retirar as cotas, mas enquanto isto não ocorre elas são necessárias.  As cotas na universidade, portanto, geram inclusão de jovens para uma formação superior, mas é necessário que ocorra uma mudança mais benéfica. É preciso garantir a permanência dos cotistas no âmbito universitário, com mais abrangência nos números de jovens em programas sociais, os investimentos nesse contexto são essenciais, pois favorece a alimentação, saúde, moradia e transporte. Na esfera educacional todos podem promover mudança, com protestos passivos reivindicando qualidade de ensino, como também a conservação de materiais e a estrutura escolas por parte dos alunos, enquanto governo deve ampliar os investimentos e melhorar a gestão de recursos para a educação. Cotas universitárias não é retrocesso, é o começo para a mudança.