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Enviada em: 06/05/2018

No final do século XIX, Isabel, a Redentora, por meio da assinatura da Lei Áurea garantiu que a escravidão não assombraria mais os negros desse país de maneira legal. Todavia, pouco se fez por eles, lançando-os a própria sorte sem amparo algum. Diante dos fatos apresentados, torna-se válida a discussão sobre a política de ações afirmativa, não só para afrodescendentes, mas também para o povo marginalizado.      É notório para o povo brasileiro que a meritocracia não existe em terras tupiniquins. A defasagem das escolas públicas em relação as particulares mostra que alunos de ambas as partes não partem de um mesmo ponto  para competir de maneira justa e igualitária, como um sistema meritocrático requer. É um fato que estudantes de instituições privadas possuem melhores condições de adentrar em uma universidade em relação aos estudantes da iniciativa estatal, sustentando assim o fato de existir ações afirmativas para alunos da rede pública de ensino.       Todavia, um sistema de cotas - como o que vigora no país - é falho. Estudos alegam que os primeiros hominídeos surgiram na África e, sabe-se ainda que, a sociedade brasileira foi construída sobre o pilar de uma larga miscigenação de etnias e povos. Estudantes de escolas da rede pública de ensino e pessoas que não tiveram condições de estudar em sua juventude devem disputar entre si, pelo sistemas de cotas por escolaridade e não por suas origens étnicas, as vagas nas universidades, reforçando assim, a adoção de cotas para estudantes da rede pública de ensino sem distinção.       Diante dos fatos apresentados, torna-se notória a adesão de ao sistema de cotas no país. O governo federal juntamente com o Ministério da Educação devem trabalhar em conjunto com a sociedade para aprimorar esse sistema, evitar fraudes e permitir o acesso de pessoas em casos de vulnerabilidade social de adentarem no ensino superior e, futuramente, proporcionar uma educação justa que elimine o sistema de cotas. Só assim os estudantes menos desfavorecidos poderão competir de maneira justa e igualitária pelas vagas nas universidades do brasileiras.