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Enviada em: 07/05/2018

A aprendizagem é um direito do cidadão  As cotas vinculadas à entrada de estudantes para as universidades apresentam um meio, a fim de, reproduzir a desigualdade socioeconômica. Além disso, auxiliam na aprendizagem e formação de pessoas que frequentaram escolas públicas ou indivíduos que autodeclaram-se negros e índios. Através da lei de cotas, a exclusão, que por meio do preconceito enraizado e pela inserção heterogênea de trabalhadores no mercado, recorre a redução, assim, buscando atender gradativamente o princípio da igualdade.  Por conta da escravidão ocorrida durante o período colonial e a sua ruptura através do abolicionismo, em 1888, trouxe uma herança histórica por meio da exclusão dos negros livres da sociedade vigente. Com isso, os estigmas ainda são perceptíveis no século XXI, visto que há o racismo no cotidiano brasileiro. Dessa forma, o auxílio com as cotas raciais influenciam na maior participação de profissionais sujeitos ao pensamento etnocêntrico advindo historicamente.  Logo, como forma de almejar a igualdade entre os cidadãos, a qualificação é uma das chaves para enterrar a intolerância entre raças e as diferenças de ensino. Assim, a educação universitária pode ser acessada por alunos vindos de escolas públicas. Além disso, análises do rendimento e evasão feitos pela política de cotas na universidade de Brasília provam a maior valorização da vaga de cotistas, em relação aos alunos que foram regularmente aprovados. Portanto, as diferenças sociais precisam retroceder e é de fundamental importância enfatizar a mobilidade social, a qual, a existência de cotas proporciona. Ademas, para cessar com os preconceitos e atingir uma relação de cidadania entre raças e o direito de adquirir conhecimento, traz a possibilidade de melhoria de vida. Segundo Aristóteles, o bem comum deve buscar atingir os interesses do povo, de forma justa.