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Enviada em: 10/05/2018

As cotas trouxeram aos menos favorecidos uma oportunidade de ingressar nas universidades públicas do Brasil, o que antes se direcionava aos alunos de escolas particulares tem atualmente uma parcela de suas vagas destinadas aos alunos de escolas públicas e aos negros, demonstrando avanço no processo de inclusão da classe não privilegiada por um ensino de qualidade.       O déficit na educação pública do país ocasiona um abismo entre o aluno e a universidade pública, o que na verdade deveria ser um direito seu se desvia para classes opostas a sua realidade. Tendo em vista as diversas dificuldades por qual os cotistas já passam no cotidiano, observa-se que essa oportunidade de realizar um curso superior representa uma esperança de um futuro melhor. Pois, como disse Nelson Mandela: "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo".         Obviamente a melhor solução para a problemática não se encontra somente no proporcionamento de cotas, mas sim na melhoria do sistema de educação. De qualquer maneira, essa abertura dos portões para os pobres e negros demonstra o início da luta por um universidade miscigenada, assim como o nosso país.       Fundamentando-se nas questões apresentadas observa-se a necessidade do investimento na educação pública, para tornar possível que a base curricular dessas escolas atendam as expectativas dos processos seletivos, esse processo requisita reformulação do sistema escolar público, de maneira que as aulas sirvam como preparo e treino para os vestibulares. A realização de simulados nas escolas poderia ser um fator a contribuir para a aproximação dos alunos com esses exames, incentivando-os a conquistar aquilo que também os pertence.