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Enviada em: 14/05/2018

No final do século XIX, Francis Galton criou as chamadas teorias eugênicas, onde o mesmo deixava claro que, diante de sua perspectiva, existiam raças superiores e, por analogia, pessoas superiores e inferiores. Hodiernamente, a superioridade, ou não, ainda é um termo questionável que acabou entrando em discussão ao se debater sobre cotas no ensino superior. Nesse sentido, convém analisar a necessidade de aliar-se ao assunto e debater sobre a importância das mesmas.    Primordialmente, cabe ressaltar que o sistema de cotas não é algo novo. Apesar de ter ganhado grande visibilidade apenas em 2012, o fracionamento de vagas existe no Brasil desde o início dos anos 2000. As universidades são obrigadas a destinar 50% de suas vagas para estudantes que estejam nos grupos amparados pela lei. O grande questionamento se faz quando diz respeito ás cotas raciais, contudo, não levam em conta que esse distorcido favorecimento é apenas uma forma de quebrar estereótipos propagados pela história do nosso povo.    Outrossim, a educação é uma forma de ascender e atingir novas concepções de vida. Para Paulo Freire, a educação era uma das maneiras de se transformar o mundo mas, para isso, é necessário que todos tenham direito ao mesmo nivelamento de conhecimento. Toda via, a disparidade entre o ensino público e privado é tangível, configurando um dos mais fortes argumentos para a necessidade da existência do sistema de cotas, uma forma de tratar igualmente os desiguais.    Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para uma melhor abordagem e corroboração dessa temática. O Ministério da educação, deste modo, deve unir-se á mídia na criação de campanhas que tenham o intuito de levar conhecimento sobre o assunto à população, esclarecendo que cotistas concorrem separadamente com outros cotistas, a fim de conscientizar sobre a necessidade das mesmas, destacando a importância para o progresso da educação superior no Brasil. Deste modo, teorias sobre superioridade começarão a não existir em nosso país.